Não tenho muito jeito
prá segredo.
Atropelo sempre o enredo
sem graça, sem medo.
Me permito aventuras
me entretenho com criaturas.
Permeio a solidão
robusta, evaziva, definitiva
na contra-mão.
O silêncio envolvente,
efervecente,
tão benevolente,
me traga,
me assedia, arrepia.
Não tenho palavras,
não conheço limites,
sei apenas de “nichts”.
Onde foi estacionar minha dor?
Onde foi que me perdi?
Tão distante, tão categórico,
ilárico
destino,
apenas
des(a)tino.
Beijos com amor!
Tags: des(a)tino, Destino, Literatura Imigrante